Imagens de Beirute em finais do século XIX
 

O Líbano
Sobre o país em si, há muito para contar. É uma nação com uma história riquíssima e um legado multicultural quase tão antigo quanto a própria Humanidade. Os Fenícios eram um povo que ocupava uma estreita faixa de território na costa levantina do Mar Mediterrâneo, que viria a ser conhecido como Líbano. Dominaram a arte da navegação e, consequentemente, as relações comercias no Mar Mediterrâneo por mais de 500 anos. Estabeleceram rotas comerciais da Europa até à Ásia Ocidental, e navios fenícios circum-navegaram África mil anos antes dos portugueses. Por volta do ano 1600 a. C. ofereceram ao mundo a criação do alfabeto que os gregos viriam a adoptar, dando origem às letras latinas actuais.
Após dois séculos de governação persa, Alexandre, o Grande, destruiu a cidade de Tiro, a mais importante cidade fenícia. Nos séculos seguintes, o Líbano seria governado por sucessivos Impérios desde o persa, arménio, romano, bizantino, árabe, seljúcida, mameluco, sofrendo a passagem dos exércitos das Cruzadas, até culminar no Império Otomano.
Com o colapso do Império Otomano após a I Guerra Mundial, o Líbano esteve sob mandato francês, até conquistar a independência em 1943.
Assente num sistema político confessionalista, em que múltiplos sectores religiosos partilham o poder entre si, o Líbano, cuja língua oficial é o árabe, entrou num raro período de prosperidade, diversidade cultural e calma, em que o país viria a ser conhecido como a Suíça do Médio Oriente.
A paz terminou em 1975 com o início da guerra civil libanesa, causada por motivos políticos, regionais e religiosos demasiado complexos para serem aqui expostos, mas que viriam a destruir o país e causar uma diáspora mundial de milhares de libaneses sedentos de oportunidades e novas vidas longe da violência da guerra.
Com o fim da guerra em 1990, o Líbano iniciou um processo de reconstrução fulminante que voltou a elevar, em anos recentes, a capital como centro cultural, financeiro e comercial do Médio Oriente. O cosmopolitismo e dinamismo actuais de Beirute só espanta os estrangeiros que não conhecem a espantosa capacidade de recuperação dos libaneses e resiliência perante a adversidade.

 
 
 
 

Refeição libanesa (finais do século XIX)
 

Cozinha libanesa
A cozinha libanesa é uma das principais atracções do país e é extremamente popular no mundo ocidental. Influenciada por alguns dos poderes que dominaram o Líbano ao longo dos séculos, em especial o otomano e francês, a cozinha libanesa é conhecida pelas suas propriedades saudáveis, e assenta principalmente em cereais, legumes e arroz. O azeite ou limão são ingredientes essenciais em qualquer prato libanês, bem como a aplicação extensiva de ervas e especiarias, algumas apenas produzidas no Médio Oriente e Levante, como o Za'atar.

Carnes também desempenham um papel relevante na culinária libanesa, embora não tenham o protagonismo principal. No Médio Oriente, dá-se preferência a carne de borrego ou carneiro, embora não tão vulgar nas mesas ocidentais, estas mais direccionadas para carne de vaca ou porco.
O pão libanês, servido em camadas finas e lisas de massa de pão, substitui frequentemente os talheres à mesa.

As refeições libanesas adoptam normalmente o estilo Mezza, em que uma variedade de pratos frios e quentes é servida à disposição do cliente. Uma mezza típica consiste em salada Tabbouleh ou Fattoush, Hoummos, Kibbé, Moutabal, ou Warak Enab (folhas de videira), acompanhados de uma selecção variada de espetadas. As mezzas podem variar de estilos e sabores consoante o restaurante e chefe de cozinha.

O iogurte laban ou labneh (creme de queijo branco feito à base de leite coalhado), servido com azeite ou timo, é também uma referência importante na gastronomia libanesa, e muito apreciado nos pequenos-almoços e como entrada.

Entre as sobremesas, a mais popular será Baklawa, de origem disputada por gregos e turcos, que consiste em pastéis de massa folhada recheados de amêndoa moída, pistachos e pinhões moídos. Mas também Mouhallabié, pudim libanês, ou Hallawa são indispensáveis entre os doces libaneses.

A bebida nacional libanesa é o Arak, um forte licor alcóolico à base de anis, mas o vinho libanês é também muito apreciado, bem como a cerveja libanesa, todos à disposição no Fenícios Restaurante.

Outra das grandes curiosidades tipicamente libanesas é o café branco, inventado em Beirute. Não contém nenhuma cafeína, sendo um café à base de licor de flor de laranjeira, especialmente recomendado após a refeição como estimulante digestivo.

 
O restaurante Fenícios é gerido
pela família
El Dib, residente
em Lisboa há mais
de vinte anos.
Com forte
experiência na área
da restauração, sempre foi o desejo dessa família estabelecer o
primeiro restaurante libanês em Lisboa,
de modo a dar a conhecer os sabores da cozinha libanesa.
 
 
 
 
 
 
Tributo dos Fenícios ao Rei Salomão
 
Beirute em 1860
 
Os majestosos e milenares cedros do Líbano, testemunhas de ascensões e quedas de Impérios
 
 
 

 

 
 


 
 
FENICIOS : RESTAURANTE TRADICIONAL LIBANÊS
LISBOA
 
 
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